quarta-feira, 1 de março de 2017

Quiz 05: PORT. - 3ª Série (Ens. Médio)

Quiz 05: PORTUGUÊS - 3ª Série (Ens. Médio)
Quiz 05: PORTUGUÊS - 3ª Série (Ens. Médio)

01
(PROEB). Leia o texto abaixo e responda.

Tempestade

    A noite se antecipou. Os homens ainda não a esperavam quando ela desabou sobre a cidade em nuvens carregadas. Ainda não estavam acesas as luzes do cais, no Farol das Estrelas não brilhavam ainda as lâmpadas pobres que iluminavam os copos [...], muitos saveiros ainda cortavam as águas do mar quando o vento trouxe a noite de nuvens pretas.

AMADO, Jorge. Mar morto. 79ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2001. Fragmento.

No trecho “... que iluminavam os copos...”, o pronome destacado retoma o substantivo

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02
(PROEB). Leia o texto abaixo.

Paris receptiva e menos cara

Cidade quer abandonar rótulo de mal-humorada

    De Paris já se disse quase tudo, e os chavões são mais variados que as luzes da cidade. Um deles trata do mau humor crônico dos habitantes ao lidar com turistas.

    Pelo sim, pelo não, como o que vale mesmo é a impressão mais que a realidade, a prefeitura decidiu deflagrar uma campanha para mudar a reputação da capital.

    Ah, existe uma outra imagem consagrada, e esta pode ser medida no bolso, a de metrópole cara, caríssima.

    Em um esforço para etiquetar Paris como endereço alegre, receptiva e mais em conta, há uma movimentação das autoridades para incentivar a abertura de pousadas caseiras, ao estilo bed & breakfast, cama, café-da-manhã e, se possível, simpatia.

    A dona de casa Daniele de La Brosse tornou-se ícone do modelo que o governo quer alastrar. Ela é cordial e gosta de conversar. Seus hóspedes encontram quartos impecáveis, comem geléia caseira no desjejum e podem receber tantos conselho e dicas quanto quiserem sobre o que fazer ou visitar em Paris, informa o inglês The Times.

    A ideia é atrair para o negócio famílias cujos filhos já saíram de casa, deixando cômodos sem uso. Houve adesão de cerca de 600 delas, menos do que a meta de mil novas pousadas. O problema – além da cordialidade ou não – é monetário.

    É possível encontrar quartos a 40 euros por noite, mas muitos custam entre 70 e 150 euros. Agora há nova ofensiva e fim de superar restrições culturais e exaltar as vantagens de abrir quartos a turistas. Alem da renda extra, a prefeitura oferece redução de impostos de 71%.

Revista da Semana, Edição 68, ano 3, nº 19, 21 de maio de 2009.

O principal objetivo comunicativo desse texto é

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03
(PROEB). Leia os textos abaixo.

Texto 1

Lixo é Luxo

    Não tem nada mais fácil que jogar coisas fora.

    Um simples movimento e você já está livre daquilo que não queria nem usava mais. É um fluxo automático: você compra, usa e dispensa coisas tantas vezes ao dia que não se dá conta da quantidade de resíduos que produz nem pensa no destino daquilo que joga no lixo (quando não na rua mesmo, o que não é raro de ver por aí).

    O consumo alucinado e a consequente produção desenfreada de lixo são problemas sociais e ambientais aos quais não dá mais para fechar os olhos. Tanto que já despertam nos jovens o desejo de buscar alternativas de consumo, de reutilização e de reciclagem de materiais.

    Cláudio Alves, 17, criou um projeto – com a orientação da ONG Aprendiz Comgás – de reciclagem do papel dispensado por empresas para gerar renda para moradores de rua.

    Danielle Jurado, 17, confeccionou roupas reaproveitando materiais encontrados nos lixos e nas ruas de São Paulo. Peri Pane, 28, do grupo Refluxo, realizou uma performance artística de conscientização de consumo na qual passou sete dias acumulando todos os resíduos inorgânicos que produzia em uma capa especial, o parangolixo-luxo.

    “O lixo é um dos grandes problemas de hoje, tanto porque os recursos naturais da Terra estão se esgotando quanto porque não há mais o que fazer com tanto lixo”, explica Alves.

    “Precisamos tomar uma atitude que influencie as pessoas e que minimize o problema.” [...]

Folhateen. Folha de S. Paulo. 08 set. 03, p. 6. *Adaptado: Reforma Ortográfica.


Texto 2

Lixo gera renda no Quênia

    Chinelos de borracha são usados em todo o mundo, em alguns lugares até para ir à escola e ao trabalho. Um dia eles vão parar no lixo ou se perdem nas ruas. As chuvas os levam para o mar e, em algum momento, tudo vai parar numa praia. Na ilha Kiwayu, que faz parte da Reserva Marinha Nacional de Kiunga, no Quênia, dezenas são trazidas pelas correntes marítimas do Oceano Indico. Ninguém sabia que fim dar a tanto lixo, que prejudicava a pesca e a postura de ovos de tartarugas. Mas os brinquedos produzidos pelas crianças com os chinelos acabaram inspirando os adultos a fazer arte com a borracha que se acumulava nas praias.

    Nasceu assim, em 1997, o projeto FlipFlop (sandálias de borracha em inglês). Mulheres de Kiwayu, que até então pouco tinham a fazer na ilha além de cuidar de marido e filhos, formaram a primeira comunidade de catadoras de chinelos e artesãs. Os homens da comunidade Bajun continuam pescando e cultivando, mas agora há outra forma de se gerar renda.

Razão Social. O Globo. 03 nov. 2009, p. 9.

Nesses dois textos, qual é o traço comum apresentado em relação à questão da reciclagem do lixo?

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04
(PAEBES). Leia o texto abaixo e responda.

A vila de contêineres

    Estudantes de Amsterdã se mudam para apartamentos de Lata.

    Em 1937, o americano Malcom McLean inventou grandes caixas de aço para armazenar e transportar fardos de algodão: os contêineres, hoje essenciais para o comércio na economia globalizada. Mas você aceitaria viver dentro de um? Na cidade de Amsterdã, capital da Holanda, fica a maior vila de contêineres do mundo: com aproximadamente 1000 apartamentos de metal. Ela fica a 4 quilômetros do centro e foi construída para atender à demanda por alojamentos estudantis na cidade. Os contêineres foram comprados na China, onde passaram por uma reforma e ganharam os equipamentos básicos de um apartamento, como pia, banheiro, aquecedor e isolamento acústico. Eles foram levados de navio para a Holanda e empilhados com guindastes para formar um prédio de 5 andares, que foi inaugurado em 2006 e hoje abriga cerca de 1000 estudantes.

    Os contêineres são pequenos, e o prédio não tem elevador (é preciso subir de escada).

    Mas, como o aluguel custa 320 euros por mês, barato para os padrões de Amsterdã, ninguém reclama. “No começo fiquei apreensivo, mas hoje acho bem eficiente”, diz o estudante alemão Torsten Müller, que já vive lá há 6 meses.

    O sucesso foi tão grande que a empresa responsável pelo projeto já construiu outra vila num subúrbio de Amsterdã – e também está erguendo um hotel na cidade de Yenagoa, na Nigéria, para turistas que quiserem ter a experiência de dormir num contêiner. Mas com acomodações de luxo – lata por fora, quatro-estrelas por dentro.

Texto Caroline D’essen Revista Superinteressante - Edição 278 – Maio 2010 – p.28.

O trecho em que aparece a ‘voz’ da autora desse texto é:

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05
(PAEBES). Leia o texto abaixo.

Disponível em: http://www.monica.com.br/cookpage/ cookpage.cgi?!pag=comics/tirinhas/tira316.

O humor desse texto é percebido na

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06
(PROEB). Leia o texto abaixo.

A turma de branco está com tudo

    Os brasileiros passaram a viver mais e a necessitar por mais tempo de médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas e outros profissionais do setor de saúde.

    O número de médicos em atividade no Brasil é duas vezes mais o que a Organização Mundial de Saúde recomenda. Pelos critérios internacionais, o país também tem o triplo de farmácias de que precisa. Uma análise superficial desses dados poderia levar à conclusão de que o setor de saúde está próximo da saturação. Ocorre justamente o contrário. A demanda por profissionais das carreiras nessa área continua crescendo. A medicina aparece como o curso que recebe o maior número de candidatos nos vestibulares das universidades públicas. A demanda por vagas em escolas de enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia e nutrição está em expansão. Na raiz desse fenômeno, se encontra o aumento da expectativa média de vida dos brasileiros, que, em duas décadas, passou de 67 para 72,6 anos. Com a velhice mais longa, a população precisa de hospitais, clínicas, laboratórios e seus profissionais por mais tempo.

Veja. 11 de nov. 2009. Fragmento.

No trecho “Na raiz desse fenômeno,...” (2° parágrafo), a palavra destacada assume o sentido de

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07
(PROEB). Leia o texto abaixo.

Projeto de lei da pesca é aprovado e causa polêmica no MS

    Lei da Pesca libera o uso de petrechos, como redes e anzol de galho, para qualquer tipo de pescador.


    Foi aprovada na manhã desta terça-feira, 24, o projeto de lei estadual nº 119/09, a “Lei da Pesca”, na Assembleia Legislativa de Campo Grande. O documento concede uma série de benefícios aos pescadores de Mato Grosso do Sul, entre eles a pesca com petrechos antes considerados proibidos, como anzol de galho e redes, para qualquer pescador munido de carteira profissional.

    A aprovação foi quase unânime, 20 votos favoráveis contra apenas três contrários. Mesmo assim, a “Lei da Pesca” gerou muita polêmica entre deputados e os mais de 400 pescadores que acompanharam de perto o plenário.

    Um dos deputados opositores mais ferrenhos da nova lei disse que a liberação da pesca com petrechos irá acelerar em poucos meses o processo de extermínio de algumas espécies que antes podiam ser capturadas apenas pelos ribeirinhos. Em seu discurso de defesa à proibição aos petrechos, ele destacou que o artigo 24 da Constituição Federal diz que quando existem conflitos entre interesses econômicos e ambientais, o ambiental deve sempre prevalecer.

    O Presidente da Associação de Pescadores de Isca Artesanal de Miranda (MS), Liesé Francisco Xavier, no entanto, é favorável à liberação dos petrechos. “Nós só queremos trabalhar conforme está na Constituição Federal, que libera o uso dos petrechos nos rios”, argumenta ele.

Pesca & Companhia. nov. 2009. Fragmento. *Adaptado: Reforma Ortográfica.

Nesse texto, as opiniões do deputado e a do presidente da associação são

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08
(PROEB). Leia o texto abaixo.

LAERTE. Folha de São Paulo. 6 de dez. 1998.

Esse texto critica

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09
(SIMAVE). Leia o texto abaixo.

Israelense cria frango sem penas

    JERUSALÉM – Um frango transgênico, sem penas, com a pele vermelha e a carne menos gordurosa foi criado nos laboratórios da Universidade Hebraica de Jerusalém. O geneticista Avigdor Cahaner cruzou um pequeno pássaro sem penas com uma ave de granja e obteve o frango careca, maior e mais saudável.

    “As aves consomem muita energia para crescer, mas no processo geram muito calor, do qual têm de se livrar, impedindo que a temperatura do corpo se eleve tanto que as mate”, explicou Avigdor. Por isso, o crescimento das aves de granja é mais lento no verão e nos países quentes. Se não tiverem penas, as aves podem redirecionar a energia para se desenvolverem, e não mais para manter a temperatura suportável.

    “As penas são um desperdício, exceto nos climas mais frios, nos quais protegem as aves”, concluiu.

JBonline, 21 maio 2002.

As penas são um desperdício para os frangos porque

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10
(PROEB). Leia o texto abaixo.

É o boi

   

    Senti que o texto “Como um boi vira bife” (Supernovas, junho, pág.44), camuflado por “figurinhas” e por uma descrição quase infantil das etapas do abate do gado, subestimou a minha inteligência. Será que é realmente razoável obrigar que uma fêmea fique prenhe em todo cio? Será mesmo compensador ser colocado em confinamento por 3 meses “mas ter ração da melhor qualidade”? Creio que nenhum animal trocaria um pasto verde e farto por uma baia cheia de seja-lá-o-que-for!

CAROLINA DI BIASI, SÃO PAULO, SP

No Texto, a expressão seja-lá-o-que-for sugere que o conteúdo da baia é

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11
(SAERJ). Leia o texto abaixo.

    A venda de produtos e serviços se desenvolveu enormemente nos últimos 25 anos. Hoje, se uma empresa não tem uma boa imagem, não causa boa impressão à primeira vista, e isso irá certamente refletir-se em sua receita.

    Desde que nascemos, começamos a nos acostumar com um mundo de símbolos e logotipos. Esses símbolos são úteis a quem produz, vende ou consome, porque distinguem e identificam a marca num contexto complexo e global. Permitem também a sua divulgação de forma racional, reduzindo o tempo necessário à concretização de negócios.

    Antigamente os compradores solicitavam a espécie de produto de que necessitavam aos vendedores. A marca era indicada por estes. Hoje em dia, com o crescimento do número dos pontos de venda por auto-serviço, os elementos institucionais que identificam as marcas são fundamentais.Uma marca conhecida garante que determinado produto ou serviço é igual ao consumido anteriormente.

STRUNCK, Gilberto Luiz. Identidade visual: a direção do olhar. Rio de Janeiro: Europa, 1989.

Na frase “Hoje, se uma empresa não tem uma boa imagem, não causa boa impressão à primeira vista e isso irá certamente refletir-se em sua receita.”, a palavra receita pode ser substituída por

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12
(SAEMS). Leia o texto abaixo.

  Se eu morresse amanhã

  Se eu morresse amanhã, viria ao menos

  Fechar meus olhos minha triste irmã;

  Minha mãe de saudades morreria

  Se eu morresse amanhã!


  Quanta glória pressinto em meu futuro!

  Que aurora de porvir e que manhã!

  Eu perdera chorando essas coroas

  Se eu morresse amanhã!


  Que sol! Que céu azul! Que doce n’alva

  Acorda a natureza mais louçã!

  Não me batera tanto amor no peito

  Se eu morresse amanhã!


  Mas essa dor da vida que devora

  A ânsia de glória, o dolorido afã...

  A dor no peito emudecera ao menos

  Se eu morresse amanhã!

Azevedo, Álvares de. Disponível em: http://www.amoremversoeprosa.com /cirandas/463seeumorresse.htm>. Acesso em: 20 mar. 2010.

Nesse texto, o trecho que apresenta um exagero na fala do poeta é:

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