sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Quiz 3 (4° Ano - Português)

Quiz 03: PORTUGUÊS 4° ANO
QUIZ 03: PORTUGUÊS 4° ANO

(Seduc-GO - 1ª P.D - 2014). Leia o texto abaixo e, a seguir, responda as questões 1, 2 e 3.

O galo que logrou a raposa

   Um velho galo matreiro, percebendo a aproximação da raposa, empoleirou-se numa árvore. A raposa, desapontada, murmurou consigo: “…Deixa estar, seu malandro, que já te curo!…” E em voz alta:

   — Amigo, venho contar uma grande novidade: acabou-se a guerra entre os animais. Lobo e cordeiro, gavião e pinto, onça e veado, raposa e galinha, todos os bichos andam agora aos beijos, como namorados. Desça desse poleiro e venha receber o meu abraço de paz e amor.

   — Muito bem! –exclamou o galo. Não imagina como tal notícia me alegra! Que beleza vai ficar o mundo, limpo de guerras, crueldades e traições! Vou já descer para abraçar a amiga raposa, mas… como lá vem vindo três cachorros, acho bom esperá-los, para que eles também tomem parte da confraternização.

   Ao ouvir falar em cachorros, dona raposa não quis saber de histórias, e tratou de pôr-se a fresco, dizendo:

   — Infelizmente, amigo Có-ri-có-có, tenho pressa e não posso esperar pelos amigos cães. Fica para outra vez a festa, sim? Até logo.

   E rapou-se.

Moral da história: Com esperteza, — esperteza e meia.

Disponível em: http://www.portalprojetoalegria.com/paginaGeral. Acesso em: 3/11/2013.

01
Quem contou uma novidade ao galo?
A
B
C
D


02
Ao ouvir falar em cachorros, dona raposa não quis saber de histórias porque
A
B
C
D


03
Esse texto serve para
A
B
C
D


04
(Seduc-GO - 1ª P.D - 2014). Leia o texto abaixo e, a seguir, responda:

A galinha medrosa

   Logo ao nascer do sol, uma galinha medrosa, que acordou antes das outras, saiu do galinheiro.

   Ainda tonta de sono e meio distraída, viu a própria sombra atrás dela e levou o maior susto:

   — Cocó... cococó... cocoricó... socorro! Tem um bicho horroroso me perseguindo!

   E saiu correndo pra lá e pra cá, toda arrepiada, soltando penas para tudo quanto é lado.

   A barulheira acordou as outras galinhas que, assustadas, saíram do galinheiro:

   — O que foi que aconteceu? Cadê o bicho?

   Que susto! Cocoricó... cocoricó... cocoricó...

   E saíram correndo pra lá e pra cá, todas arrepiadas, soltando penas para tudo que é lado.

   Só depois de muito tempo e de muita correria é que elas se deram conta de que não estavam vendo bicho nenhum.

   — Onde está o bicho? — perguntou uma delas ainda meio sem fôlego.

   — Ali — respondeu a galinha medrosa e apontou para a própria sombra.

Fonte: LACOCCA, Liliana e Michele. A galinha e a sombra. SP: Ática, 1990.

O que deu origem a essa história foi o fato de a galinha

A
B
C
D


(Seduc-GO - 1ª P.D - 2014). Leia o texto abaixo e, a seguir, responda as questões 5 e 6.

O elefantinho

   Onde vais, elefantinho

   Correndo pelo caminho

   Assim tão desconsolado?

   Andas perdido, bichinho

   Espetaste o pé no espinho

   Que sentes, pobre coitado?

   — Estou com um medo danado

   Encontrei um passarinho!

MORAES, Vinicius de. A Arca de Noé. 11. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1991.

05
Nesse texto, a palavra desconsolado quer dizer
A
B
C
D


06
De acordo com o poema, o elefantinho estava com medo porque
A
B
C
D


(Seduc-GO - 1ª P.D - 2014). Leia o texto abaixo e, a seguir, responda aos itens 7, 8 e 9.

Mãe com medo de lagartixa

   Era uma vez uma mãe que tinha medo de lagartixa. No resto, era valente: ficava sozinha, cantava no escuro, tomava sopa quente.

   Era mesmo corajosa: enfrentava barata, discutia com o chefe, tomava injeção toda prosa.

   De bicho de pena e de bicho de pelo, ela gostava muito. Filho dela podia ter cachorro, gato, coelho, periquito, curió, canário, porquinho da índia. Nem que fosse tudo ao mesmo tempo, ela não se incomodava, até animava, mais ainda inventava.

   Peixe e jabuti, também ela deixava como ninguém. E tinha aquário redondo com peixe vermelho e tinha varanda vermelha com jabuti redondo. Se os filhos descobrissem macaco de asa, ela era capaz de deixar em casa.

   Se para uma vaca encontrasse lugar, não ia ser ela quem ia atrapalhar.

   Mas sapo? Minhoca? Perereca? Camaleão?

   Nem queria saber.

   Disfarçava e ia se esconder.

   Os filhos explicavam:

   — Mamãe, que é que tem? Um bicho tão bonzinho, não faz nada, olha aí!

   Ela olhava. Mas não gostava.

   E aqueles lagartinhos nas pedras-do-sol?

   — Um bichinho à toa, mãe deixa de ser boba!

   Mas aí ela era boba. Tão boba que, no caminho da praia, pelo meio de matinho ia pisando forte e falando alto, fazendo barulho só para assustar os lagartinhos — que saíam correndo, morrendo de medo de uma mulher tão grande e barulhenta.

   Mas o medo maior era o que a mãe tinha de lagartixa.

MACHADO. Ana Maria. Alguns medos e seus segredos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira 1984.

07
Os travessões nas frases “— Mamãe, que é que tem? Um bicho tão bonzinho, não faz nada, olha aí!” e “— Um bichinho à toa, mãe deixava de ser boba!” foram usados para indicar:
A
B
C
D


08
A frase do texto que expressa uma opinião é
A
B
C
D


09
Na frase “Mas aí ela era boba”, a palavra sublinhada refere-se à
A
B
C
D


10
(Seduc-GO - 1ª P.D - 2014). Leia o texto abaixo e, a seguir, responda:

Pontinho de vista

   Eu sou pequeno, me dizem,

   e eu fico muito zangado.

   Tenho de olhar todo mundo

   com o queixo levantado.

   Mas, se formiga falasse

   e me visse lá do chão

   ia dizer, com certeza:

   — Minha nossa, que grandão!

   Bandeira, Pedro.

http://poesiaparacrianca.blogspot.com.br/, acesso em 2/11/2013

Quem fala no poema é

A
B
C
D


11
Leia o texto abaixo.

O baú secreto da vovó

   Quando eu era menina e sentia medo, no lugar de chorar, ficava com raiva.

   Na noite em que descobri o baú de minha avó, eu estava em Santos.

   Trovejava muito. Apavorada, comecei a gritar que odiava o mar. Foi quando minha avó me chamou.

   — Minha neta, você sabia que eu tenho um baú cheio de segredos?

   — Como assim? Onde?

   — Lá no fundo da garagem.

   Pronto. Nada como a curiosidade para espantar o medo. Na garagem, vovó o abriu e retirou dele uma espécie de régua:

   — Você sabe o que é isso?

   — Uma régua esquisita — respondi.

   — Não, isso é uma palmatória. Quem errasse na escola levava uma batida na palma da mão.

   — Não acredito! E por que a senhora guardou esse treco?

   — Pra lembrar que a gente precisa ser mais forte que as injustiças.

PRIETO, Heloise. In: Nova Escola, São Paulo: Abril, ano XIX, n. 171, p. 60, abr. 2004.

Nesse texto, qual é a frase que dá ideia de tempo?

A
B
C
D


12
Leia o texto abaixo.

O significado da palavra “dançar” nesse texto é

A
B
C
D




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