domingo, 1 de outubro de 2017

Quiz 6: PORTUGUÊS 6° ANO

Quiz 06: PORTUGUÊS 6° ANO
QUIZ 06: PORTUGUÊS 6° ANO

(SEDUCE-GO - 1ª P.D - 2012). Leia o texto abaixo e, a seguir, responda as questões 01 e 02.

Segura a onça que eu sou caçador de preá

José Cândido de Carvalho

   Não passava de um modesto caçador de preá. Era Bentinho Alves, dos Alves de Arió do Pará. Em dia de semana gastava os olhos no pilulador da Farmácia Brito. Em tempo de feriado consumia as vistas no rasto dos preás. Até que resolveu caçar bicho de maior escama:

   — Comigo agora é na onça! Ou mais que onça! Na tal da pantera negra.

   Foi quando deu em Arió do Pará um doutor de erva aparelhado para fazer os maiores serviços de mato adentro. Mediante uns trocados, o curandeiro botava macaco para desgostar de banana e tamanduá correr com perna de coelho. Bentinho, exagerado, mandou que o especial em erva preparasse simpatia capaz de fazer morrer na pólvora de sua espingarda as caças mais grossas, coisa assim no montante de uma capivara de banhado ou uma onça das mais pintadas. E no ardume do entusiasmo:

   — Ou mais! É aparecer e morrer.

   O curandeiro tirou uma baforada do covil dos peitos e mandou que Bentinho largasse no rodapé do arvoredo mais galhoso uma figa de guiné de sociedade com fumo de rolo e pó de unha de tatu. Bentinho não fez outra coisa. E montado nessa simpatia, uma quinzena adiante, o aprendiz de botica entrava no mato. E bem não tinha dado meia dúzia de passos já o trabalho do curandeiro fazia efeito na forma de uma onçona de três metros de barriga por quatro de raiva. Bentinho, diante daquela montanha de carne e pelo, largou a espingarda para subir de lagartixa pelo primeiro pé de pau que encontrou na alça de mira. E enquanto subia Bentinho falava para Bentinho:

   — Curandeiro exagerado! Isso não é onça para aprendiz de farmácia. Isso é onça para doutor formado. Ou mais!

   E voltou para sua caça miúda de preá.

Disponível: http://oficinaborboletas.blogspot .com.br/2011_08_28_archive.html. Acesso em 02/04/12.

01
A frase que contém uma opinião é
A
B
C
D


02
A linguagem predominante nesse texto é
A
B
C
D


03
(SEDUCE-GO - 1ª P.D - 2012). Leia o texto abaixo e responda.

Infância

   Meu pai montava a cavalo, ia para o campo. Minha mãe ficava sentada cosendo. Meu irmão pequeno dormia. Eu sozinho menino entre mangueiras lia a história de Robinson Crusoé, comprida história que não acaba mais.

   No meio-dia branco de luz uma voz que aprendeu a ninar nos longes da senzala - e nunca se esqueceu chamava para o café. Café preto que nem a preta velha café gostoso café bom.

   Minha mãe ficava sentada cosendo olhando para mim: - Psiu... Não acorde o menino. Para o berço onde pousou um mosquito. E dava um suspiro... que fundo!

   Lá longe meu pai campeava no mato sem fim da fazenda.

   E eu não sabia que minha história era mais bonita que a de Robinson Crusoé.

   

ANDRADE, Carlos Drummond de. Infância. In: Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2002.

No verso “No meio-dia branco de luz uma voz que aprendeu...” a expressão destacada significa que o dia estava

A
B
C
D


04
(SEDUCE-GO - 1ª P.D - 2012). Leia o texto abaixo e responda.

O galo e a pedra preciosa

Esopo

    Um galo, que procurava no terreiro, alimento para ele e suas galinhas, acaba por encontrar uma pedra preciosa de grande beleza e valor. Mas, depois de observá-la por um instante, comenta desolado:

    - Se ao invés de mim, teu dono tivesse te encontrado, ele decerto não iria se conter diante de tamanha alegria, e é quase certo que iria te colocar em lugar digno de adoração. No entanto, eu te achei e de nada me serves. Antes disso, preferia ter encontrado um simples grão de milho, a que todas as joias do mundo!

Moral da história: A necessidade de cada um é o que determina o real valor das coisas.

Disponível em: www.sitededicas.com.br. Acesso em 09/05/2012.

O tema desse texto é

A
B
C
D


(SEDUCE-GO - 1ª P.D - 2012). Leia os textos abaixo e, a seguir, responda as questões 05 e 06.

Texto: I

Disponível: http://cronicasurbanas.wordpress .com/tag/tirinhas/. Acesso em 04/05/2012.

Texto II

Tarefa de Casa

Jussara Barros

   A tarefa de casa é um momento especial para que o aluno reforce os conteúdos trabalhados em sala de aula.

   Muitas vezes, a família não percebe sua importância para a vida escolar do estudante, propondo outras atividades no horário que deveria ser destinado a esse fim.

   Criar uma rotina e horário de estudo para ser seguida em casa, ajudará o estudante a memorizar os conteúdos, compreendê-los e se sentir seguro para realizar as provas.

   A tarefa de casa não precisa estar, necessariamente, ligada ao conteúdo que o professor trabalhou, mas pode ser uma oportunidade de ter contato com um novo assunto, que será abordado em outras aulas, como disparadora de um tema.

    Por trás das tarefas de casa, sempre há um objetivo que o professor quer atingir, motivo pelo qual os estudantes devem levá-la a sério (...).

Disponível em: HTTP://www.mundoeducacao.com.br /educacao/tarefacasa.htm. Acesso: 04/05/2012

05
Os dois textos tratam
A
B
C
D


06
No texto II, a principal informação aparece na frase:
A
B
C
D


07
(SEDUCE-GO - 1ª P.D - 2012). Leia os textos abaixo e responda.

Texto I

   • Luis Pellegrini, acabo de ler parte do seu blog. É bom demais ler o que você escreve! Seu artigo sobre magia (PLANETA nº 452) está sensacional, senti o Luis de sempre, o mago e o crítico, o sensível e o racional, você por inteiro e mais um pouco... pela inspiração transcendente.

P. L, por e-mail. In: Revista PLANETA, edição 403.

Texto II

   • Nossa, seu artigo sobre magia ficou excelente! Li na revista PLANETA e, procurando a respeito do tema, achei o seu blog, Luis Pellegrini. Tenho 15 anos e sou bastante curiosa quanto a assuntos como magia e ocultismo. Considero tudo isso simplesmente fascinante, e achei sua narrativa ótima por desenvolver o tema numa linguagem simples e com ótimas referências bibliográficas.

D. A.por e-mail. In: Revista PLANETA, edição 403.

As opiniões dos dois leitores sobre o artigo de Luis Pellegrine são

A
B
C
D


08
(SEDUCE-GO - 1ª P.D - 2012). Leia o texto abaixo e responda.

Espelho no cofre

   De volta de uma longa peregrinação, um homem carregava sua compra mais preciosa adquirida na cidade grande: um espelho, objeto até então desconhecido para ele. Julgando reconhecer ali o rosto do pai, encantado, ele levou o espelho para sua casa.

   Guardou-o num cofre no primeiro andar, sem dizer nada a sua mulher. E assim, de vez em quando, quando se sentia triste e solitário, abria o cofre para ficar contemplando “o rosto do pai”.

   Sua mulher observou que ele tinha um aspecto diferente, um ar engraçado, toda vez que o via descer do quarto de cima. Começou a espreitá-lo e descobriu que o marido abria o cofre e ficava longo tempo olhando para dentro dele.

   Depois que o marido saiu, um dia ela abriu o cofre, e nele, espantada, viu o rosto de uma mulher. Inflamada de ciúme, investiu contra o marido e deu-se então uma grave briga de família.

   O marido sustentava até o fim que era o seu pai quem estava escondido no cofre.

   Por sorte, passava pela casa deles uma monja. Querendo esclarecer de vez a discussão, ela pediu que lhe mostrassem o cofre.

   Depois de alguns minutos no primeiro andar, a monja comentou ainda lá de cima:

   — Ora, vocês estão brigando em vão: no cofre não há homem nem mulher, mas tão-somente uma monja como eu!

COSTA, Flávio Moreira. Espelho no cofre. In: Os cem melhores contos de humor da literatura universal. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001. p. 29-30.

O fato motivador da narrativa é

A
B
C
D


09
(SEDUCE-GO - 1ª P.D - 2012). Leia o texto abaixo e responda.

   O menino perdeu o cachorrinho de estimação.

   A amiga tenta ajudar:

   — Por que você não coloca um anúncio no jornal?

   — De que adianta? Ele não sabe ler!

Disponível em:www.duna.com.br/piadas.htm. Acesso em 11/05/2012.

Essa piada é engraçada porque

A
B
C
D


10
(SEDUCE-GO - 1ª P.D - 2012). Leia o texto abaixo e responda.

Mulher resiste mais à dor do que o homem?

    Balela. É justamente o contrário, meninos aguentam mais. O homem é mais resistente. “Em estudos, mulheres apresentaram menor tolerância à dor”, diz o dentista Roger Fillingim, da Universidade da Flórida. Um experimento do psicólogo Ed Keogh, da Universidade de Bath, no Reino Unido, conclui que elas sentem dor por mais tempo, com mais frequência e maior intensidade. O mito começou provavelmente porque os homens são mais chorões. “Por uma questão cultural, as mulheres reclamam menos e sofrem caladas”, explica a anestesiologista Fabíola Minson, da Sociedade Brasileira para Estudo da Dor.

BERNARDO, André. Mulher resiste mais à dor do que o homem? In: Revista Super Interessante, edição 303 – Abril/2012

A tese que sustenta o texto é a de que

A
B
C
D


(SAEMI). Leia o texto abaixo e responda as questões 11 e 12.

Curiosidade

   Existe brincadeira mais divertida do que conseguir girar um bambolê? Esse brinquedo desafia meninos, meninas e até os adultos. Ninguém resiste a esse aro giratório! Mas como terá surgido esse brinquedo?

   O bambolê foi criado no Egito há três mil anos. No início, ele era feito com fios secos de parreira. As crianças egípcias usavam os bambolês para imitar os artistas que dançavam com aros ao redor do corpo.

   Os primeiros bambolês modernos eram feitos de madeira ou ferro e eram chamados de aro mortal. Com a criação do plástico polipropileno cristalino, os bambolês ficaram mais leves e muito mais divertidos.

   O bambolê como conhecemos hoje, feito de plástico colorido, foi criado nos Estados Unidos, em 1958. A invenção foi dos jovens norte-americanos Arthur Melin e Richard Knerr, que eram donos de uma fábrica de brinquedos.

   A ideia de fabricar o bambolê nasceu na Austrália, onde os estudantes de ginástica utilizavam aros de bambu na cintura durante seus treinamentos. O novo brinquedo foi batizado de hula hoop e vendeu 25 milhões de unidades em apenas quatro meses.

   Em 1958, uma tradicional fábrica de brinquedos lançou o bambolê no Brasil. Desde então, o brinquedo é sucesso entre as crianças!

Disponível em: http://www.sitedecuriosidades.com/ curiosidade/a-invencao-do-bambole.html. Acesso em: 10 dez. 2013.

11
De acordo com esse texto, os bambolês ficaram mais leves porque
A
B
C
D


12
Na frase “Ninguém resiste a esse aro giratório!” (1° parágrafo), a palavra “resiste” é o mesmo que
A
B
C
D




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