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quinta-feira, 30 de março de 2017

Quiz 28: PORT. - 3ª Série (Ens. Médio)

Quiz 28: PORTUGUÊS - 3ª Série - Ensino Médio
Quiz 28: PORTUGUÊS - 3ª Série - Ensino Médio

TEXTO I

Leia o texto, a seguir, e responda aos itens 01, 02 e 03.

Erro de português

  Quando o português chegou

  Debaixo de uma bruta chuva

  Vestiu o índio

  Que pena!

  Fosse uma manhã de sol

  O índio tinha despido

  O português.

Disponível em: https://tinyurl.com/GEPROMLPI576. Acesso em: 04 jul. 2021.

01
(Seduc - GO).

No verso “Quando o português chegou” trata-se de quê?

A
B
C
D
E

    Alternativa "D".

(Fonte da resolução: ??.)


02
.

A colonização é abordada no poema e o verso que enfatiza o domínio aos colonizados é

A
B
C
D
E

    Alternativa "C".

(Fonte da resolução: ??.)


03
.

O título do poema “Erro de Português, em relação ao Brasil, faz referência à/ao

A
B
C
D
E

    Alternativa "C".

(Fonte da resolução: ??.)


Leia o texto, a seguir, e responda aos itens 04 a 09.

TEXTO II

O espelho (fragmento)

Machado de Assis

    Quatro ou cinco cavalheiros debatiam, uma noite, várias questões de alta transcendência, sem que a disparidade dos votos trouxesse a menor alteração aos espíritos. [...]

    — Pensando bem, talvez o senhor tenha razão.

    Vai senão quando, no meio da noite, sucedeu que este casmurro usou da palavra, e não dois ou três minutos, mas trinta ou quarenta. A conversa, em seus meandros, veio a cair na natureza da alma, ponto que dividiu radicalmente os quatro amigos. Cada cabeça, cada sentença; não só o acordo, mas a mesma discussão tornou-se difícil, senão impossível, pela multiplicidade das questões que se deduziram do tronco principal e um pouco, talvez, pela inconsistência dos pareceres. Um dos argumentadores pediu ao Jacobina alguma opinião — uma conjetura, ao menos.

    — Nem conjetura, nem opinião, redarguiu ele; uma ou outra pode dar lugar a dissentimento, e, como sabem, eu não discuto. Mas, se querem ouvir-me calados, posso contar-lhes um caso de minha vida, em que ressalta a mais clara demonstração acerca da matéria de que se trata. Em primeiro lugar, não há uma só alma, há duas...

    — Duas?

    — Nada menos de duas almas. Cada criatura humana traz duas almas consigo: uma que olha de dentro para fora, outra que olha de fora para dentro... Espantem-se à vontade; podem ficar de boca aberta, dar de ombros, tudo; não admito réplica. Se me replicarem, acabo o charuto e vou dormir. A alma exterior pode ser um espírito, um fluido, um homem, muitos homens, um objeto, uma operação. Há casos, por exemplo, em que um simples botão de camisa é a alma exterior de uma pessoa; [...]

Disponível em: https://tinyurl.com/GEPROMLPI578. Acesso em: 06 jul. 2021.

04
(Seduce - GO).

“[...] podem ficar de boca aberta.”

No trecho, a expressão indica o mesmo que

A
B
C
D
E

    Alternativa "C".

(Fonte da resolução: ??.)


05
.

“[...] não admito réplica.”

No trecho, a palavra destacada tem o sentido de

A
B
C
D
E

    Alternativa "C".

(Fonte da resolução: ??.)


06
.

“A conversa, em seus meandros, veio a cair na natureza da alma [...]”.

No trecho, a palavra destacada tem o sentido de

A
B
C
D
E

    Alternativa "A".

(Fonte da resolução: ??.)


07
.

“– Pensando bem, talvez o senhor tenha razão.”

No trecho, a palavra destacada indica um/uma

A
B
C
D
E

    Alternativa "D".

(Fonte da resolução: ??.)


08
.

“Vai senão quando, no meio da noite, sucedeu que este casmurro usou da palavra [...]”.

No trecho, a palavra destacada indica uma circunstância

A
B
C
D
E

    Alternativa "A".

(Fonte da resolução: ??.)


09
.

“[...] eu não discuto. Mas, se querem ouvir-me calados, posso contar-lhes um caso de minha vida [...]”.

No trecho, a conjunção destacada estabelece com a oração anterior uma relação de

A
B
C
D
E

    Alternativa "C".

(Fonte da resolução: ??.)


Leia o texto III, a seguir, e responda aos itens 10, 11 e 12.

TEXTO III


Disponível em: https://tinyurl.com/GEPROMLPI577. Acesso em: 08 jul. 2021. (Adaptada).

10
(Seduce - GO).

A expressão do personagem revela sua frustração.

Nesse anúncio, a proposta apresentada é de

A
B
C
D
E

    Alternativa "D".

(Fonte da resolução: ??.)


11
.

A compreensão da mensagem dar-se-á pela linguagem utilizada no contexto, no caso desse anúncio foi necessário o uso da linguagem

A
B
C
D
E

    Alternativa "D".

(Fonte da resolução: ??.)


12
.

No anúncio, a decepção apresentada pelo personagem em relação às amizades virtuais permite inferir o seguinte:

A
B
C
D
E

    Alternativa "C".

(Fonte da resolução: ??.)




quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Quiz 20: PORTUGUÊS 9° ANO

Quiz 20: PORTUGUÊS 9° ANO
QUIZ 20: PORTUGUÊS 9° Ano

01
(SPAECE). Leia o texto abaixo.

    Emagrecer melhora saúde, mas não melhora humor, indica estudo [...] A pesquisa observou 1,9 mil pacientes britânicos acima do peso com mais de 50 anos, aconselhados a perder peso por questões de saúde. O estudo [...] afirma que pessoas que perderam mais de 5% de peso ficaram mais saudáveis, porém mais propensas a sentir mau humor.

    A equipe da Universidade College London (UCL) afirmou que quem estiver tentando perder peso deve procurar o apoio de amigos e profissionais de saúde, caso sinta necessidade. [...] As 278 pessoas que emagreceram também registraram queda na pressão e no nível de lipídios. Mas também tiveram uma probabilidade 50% maior de se sentir tristes, em comparação com aqueles que mantiveram o mesmo peso.

    Para os cientistas, isso poderia ser explicado pelas dificuldades de se manter uma dieta, como, por exemplo, resistir a beliscar e evitar encontros com amigos que envolvam refeições. “Não queremos desestimular as pessoas a tentar perder peso, porque isso traz enormes benefícios de saúde. Mas as pessoas não devem ter a expectativa de que emagrecer vai imediatamente melhorar todos os aspectos de suas vidas”, afirmou a doutora Sarah Jackson, que coordenou a pesquisa. [...]

Disponível em: http://migre.me/kZQMG. Acesso em: 12 ago. 2014. Fragmento.

No trecho “... isso traz enormes benefícios de saúde...” (3° parágrafo), o termo em destaque refere-se a

A
B
C
D


02
(SAEGO). Leia o texto abaixo.

Serra da Capivara

Uma geografia incrível no Piauí

    O maior conjunto de pinturas rupestres já concentrados no mundo está espalhado pelos 129 140 hectares do Parque Nacional da Serra da Capivara. Ele possui uma área de quase 1 300 Km e está localizado no interior do estado do Piauí, a 530 Km da capital, Teresina. Por sua riqueza, em 1991 foi considerado patrimônio cultural da humanidade pela UNESCO. Dos mais de oitocentos sítios arqueológicos, aproximadamente 120 estão abertos à visitação. A arqueóloga Niède Guidon, que dirige o parque, sustenta ter encontrado indícios do povoamento humano remetendo há até 100 mil anos. Esse é o cenário de uma pesquisa em plena caatinga, que conta um pouco da origem do homem.

    Nele está um dos lugares mais maravilhosos do Brasil. Além da grande importância ecológica, há também a arqueológica, revelando um país remoto e pouco conhecido. Os vestígios da presença do homem pré-histórico foram o principal motivo para a criação do Parque Nacional da Serra da Capivara.

    Dentro do parque existem várias opções de passeios, que guardam muitas surpresas. Entre elas está o Boqueirão da Pedra Furada, onde são encontrados 1 200 conjuntos de pinturas rupestres, retratando o cotidiano remoto do homem, como cenas de caçadas, rituais ou algum tipo de dança e até representação de animais extintos, como o veado-galheiro, e da capivara. Essa última está representada com seu filhote em uma pintura que virou o símbolo da região. [...]

Geografia. Jun. 2010 – n. 31 – Ed. Escala Educacional. p 32/33. Fragmento.

De acordo com esse texto, o símbolo da região é uma pintura representando

A
B
C
D


03
(SAEPI). Leia o texto abaixo.

Como surgiu o chiclete?

    Essa é uma pergunta que ainda alimenta os curiosos de plantão... Se você sair por aí pesquisando sobre o tema, encontrará diferentes versões.

    Mas uma coisa é certa: muito antes do chiclete ser inventado, os seres humanos já mascavam gomas vegetais.

    O Guia dos Curiosos conta assim esta história: “Em 1993, [...] o pesquisador sueco Bangt Nordqvist publicou um artigo científi co no qual afirmava que a goma de mascar havia surgido muito antes. Ele encontrou no sul de seu país três pedaços de resina de bétula mascados por dentes humanos perto de ossadas da época da Idade da Pedra. Nordqvist afirma que o produto contém zilitol, um desinfetante usado para limpeza dentária, que ajudava os homens primitivos a manter a arcada protegida.”

    Alguns historiadores dizem que essa foi uma descoberta dos índios da Guatemala, que mascavam uma resina extraída de uma árvore chamada chicle para estimular a produção de saliva durante suas longas caminhadas. Os maias, do sul do México, também conheciam a goma de chicle, que, ao que tudo indica, usavam para refrescar o hálito. A goma era extraída de uma árvore nativa do Yucatan e de outras partes do sul do México e do noroeste da Guatemala, Sapodilla ou Manilkara zapota L. O hábito estava longe de ser uma novidade quando os espanhóis chegaram por lá em 1518.

    Mas, seja qual for a versão, o chiclete não era comercializado na forma que vemos hoje. Foi somente no final do século 19 que um fotógrafo americano chamado Thomas Adams, junto com o um general mexicano exilado em Staten Island, Antonio Lopez de Santa Anna, resolveu fazer do chicle uma fonte de lucros. A primeira ideia que os dois tiveram foi usar a resina para misturar à borracha utilizada na fabricação de pneus e assim baratear muito os custos.

    Resultado: frustração total. Suas experiências não deram nada certo!

    Adams então teve a ideia que apresentou o chiclete ao mundo: já que o general costumava mascar a resina, por que não mascar algo com um sabor diferente? Resolveu então acrescentar o alcaçuz ao produto, produziu uma certa quantidade em formato de bolas, embrulhou-as em papéis coloridos e passou a vendê-las. [...]

Disponível em: http://www.portalsaofrancisco.com.br/ alfa/historia-do-chiclete/index.php. Acesso em: 24 jun. 2011. *Adaptado: Reforma Ortográfica. Fragmento.

O assunto desse texto é

A
B
C
D


04
(SAEPI). Leia o texto abaixo.

    O site americano TechCrunch, especializado em web, fez em agosto do ano passado uma constatação que, sempre que feita, ainda espanta a gringaiada: é preciso falar português para entender parte importante do universo online atual.

    É na América Latina, constata o site, que a web mais cresce no planeta: a região já responde hoje por metade da população de internet da América do Norte e continua crescendo mais que a média mundial de usuários em outros continentes. O Brasil, nesse bolo, está na ponta, compondo 35% dos internautas latino-americanos.

    Em sites de forte apelo global como Orkut, Facebook e Twitter, os falantes de português são um público numeroso. Mas falar português também está virando um atrativo de mercado: o acesso a sites e a compras latino-americanas, diz o TechCrunch, são majoritariamente em português. [...] O brasileiro adere fácil à tecnologia da conversação porque é comunicativo. [...] Segundo o Ibope, os internautas brasileiros entre 12 e 24 anos passam 27 horas mensais no computador, dos quais 57% visitam blogs e 46% usam programas de conversação.

Língua. Ano 5, n. 64, fev. 2011.

Nesse texto, a ideia defendida pelo site TechCrunch refere-se

A
B
C
D


05
(AVALIA-BH). Leia o texto abaixo.

Vó caiu na piscina

    Noite na serra, a luz apagou. Entra o garoto.

    – Pai, vó caiu na piscina.

    – Tudo bem, fi lho.

    O garoto insiste:

    – Escutou o que eu falei, pai?

    – Escutei, e daí? Tudo bem.

    – Cê não vai lá? Ela tá lá... Tá escuro, pai... Vó tá com uma vela.

    – Pois então? Tudo bem. Depois ela acende.

    – Já tá acesa... Cê não acredita no que eu digo.

    – Eduardo, você sabe que Dona Marieta caiu na piscina?

    – Até você, Fátima? Não chega o Nelsinho vir com essa ladainha?

    – Eduardo, está escuro que nem breu, sua mãe tropeçou, escorregou e foi parar dentro da piscina. Ouviu? [...] Não pode sair sozinha, está com a roupa encharcada, pesando muito.

    Saiu correndo, nem esperou a vela, tropeçou, quase ia parar também dentro d’água.

    – Mamãe, me desculpe! O menino não disse nada direito.

    – Está bem, Eduardo! Nelsinho falou direito, você é que teve um acesso de calma, meu filho!

ANDRADE, Carlos Drummond de. Vó caiu na piscina. 10. ed. Rio de Janeiro: 2007, p.41-43. Fragmento.

Nesse texto, a avó ficou impossibilitada de sair sozinha da piscina porque

A
B
C
D


06
(SAEGO). Leia o texto abaixo.

Mila

    Era pouco maior do que minha mão: por isso eu precisei das duas para segurá-la, 13 anos atrás. E, como eu não tinha muito jeito, encostei-a ao peito para que ela não caísse, simples apoio nessa primeira vez. Gostei desse calor e acredito que ela também. Dias depois, quando abriu os olhinhos, olhou-me fundamente: escolheu-me para dono. Pior: me aceitou.

    Foram 13 anos de chamego e encanto. Dormimos muitas noites juntos, a patinha dela em cima do meu ombro. Tinha medo de vento. O que fazer contra o vento?

    Amá-la – foi a resposta e também acredito que ela entendeu isso. Formamos, ela e eu, uma dupla dinâmica contra as ciladas que se armam. E também contra aqueles que não aceitam os que se amam. Quando meu pai morreu, ela se chegou, solidária, encostou sua cabeça em meus joelhos, não exigiu a minha festa, não queria disputar espaço, ser maior do que a minha tristeza.

    Tendo-a ao meu lado, eu perdi o medo do mundo e do vento. E ela teve uma ninhada de nove filhotes, escolhi uma de suas filhinhas e nossa dupla ficou mais dupla porque passamos a ser três. E passeávamos pela Lagoa. [...] Era uma lady, uma rainha de Sabá numa liteira inundada de sol e transportada por súditos imaginários.

    No sábado, olhando-me nos olhos, com seus olhinhos cor de mel, bonita como nunca, mais que amada de todas, deixou que eu a beijasse chorando. Talvez ela tenha compreendido. Bem maior do que minha mão, bem maior do que o meu peito, levei-a até o fim.

    Eu me considerava um profissional decente. Até semana passada, houvesse o que houvesse, procurava cumprir o dever dentro de minhas limitações. Não foi possível chegar ao gabinete onde, quietinha, deitada a meus pés, esperava que eu acabasse a crônica para ficar com ela.

    Até o último momento, olhou para mim, me escolhendo e me aceitando. Levei-a, em meus braços, apoiada em meu peito. Apertei-a com força, sabendo que ela seria maior do que a saudade.

CONY, Carlos Heitor. In: SANTOS, Joaquim Ferreira dos. (Org.) As cem melhores crônicas do século. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007. p. 271-272. Fragmento.

No primeiro parágrafo desse texto, o narrador

A
B
C
D


07
(PAEBES). Leia o texto abaixo.

Bucolismo

    Bucolismo é o termo utilizado para designar uma espécie de poesia pastoral, que descreve a qualidade ou o caráter dos costumes rurais, exaltando as belezas da vida campestre e da natureza, característica do Arcadismo. A base material do progresso consubstanciava-se nas cidades. Mudava o mundo, modernizavam-se as cidades e, consequentemente, redobravam os problemas dos conglomerados urbanos. A natureza acenava com a ordem nos prados e nos campos, os indivíduos resgatavam sentimentos corroídos pelo progresso. Os árcades buscavam uma vida simples, bucólica, longe do burburinho citadino. Eles tinham preferência pela vida nos campos, próxima à natureza.

Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Bucolismo. Acesso em: 6 abr. 2014. Fragmento.

Nesse texto, uma relação de causa e efeito está em:

A
B
C
D


08
(SEAPE). Leia o texto abaixo.

O maior de todos os presentes

    Era noite. [...] Como sempre acontece em noites de tempestade, a energia acabou. Eu, criança ainda, só poderia estar nervoso e muito assustado; o que me levava a perguntar a todo instante:

    − Pai, quando a luz vai voltar?

    − Em breve, meu filho − dizia meu pai [...].

    Deixando-me sozinho por uns instantes, foi até o quarto e voltou de lá com algo na mão. Reconheci logo o pequeno objeto: era uma caixa de madeira escura que ele mantinha em sua escrivaninha. [...]

    − O tempo passa rápido, não é, filho?

    − ele perguntou.

    − Passa, papai; que nem flecha, né?

    − Pois é. Hoje você já está com dez anos e já é quase um homem, não é?

    − Sim, papai.

    − Pois, então, é hora de lhe passar esse presente.

    Naquele momento, ele me entregou a caixa de madeira, [...] quando me fez jurar que eu jamais a abriria sem o seu consentimento. [...]

    Vinte anos se passaram. A misteriosa caixa se manteve em meu poder. Sempre que eu passava por uma situação difícil [...], eu me recordava daquela noite de tempestade com papai. A doença de meu filho caçula foi o pior de todos os momentos. [...] Até que um dia, finalmente, meu filho recebeu alta do tratamento. Nesse dia meu pai, estando em nossa casa para nos felicitar pela melhora, me pediu:

    − Filho, você ainda tem aquela caixa? Pode apanhá-la, por favor?

    Corri até o segundo andar da casa e voltei como uma flecha para a sala. Ele me disse:

    − Agora você já pode abrir.

    Nervoso, eu atendi ao seu comando. Fiquei atordoado por alguns segundos. [...]

    − Esse é o maior tesouro de um homem. E, hoje, vejo que esse homem está bem na minha frente!

    Aquela velha caixa não possuía nenhuma pedra preciosa, nenhum objeto valioso. Na verdade, ela estava vazia. Mas através dela percebi que já havia ganhado o meu maior presente: o autocontrole de saber aguardar pelo momento certo; a paciência do saber esperar.

MATIAS, Fabiano de Oliveira dos Santos. Disponível em: http://www.letraseeartes.com.br /2011/01/tres-bons-exemplos- de-textos-narrativos.html. Acesso em: 24 nov. 2014. Fragmento.

O trecho desse texto que comprova a presença de um narrador-personagem é:

A
B
C
D


09
(SPAECE). Leia o texto abaixo.

Mercado do tempo

    Natal já tá aí. O ano passou voando. É a vida, cada vez mais corrida. Vinte e quatro horas é pouco – precisava um dia maior para pôr tudo em dia.

    Contra esses lugares-comuns, boa parte dos manuais prescreve doses regulares de priorização, planejamento, marketing, lembretes, listas e agendas, analógicos e digitais. Mas a ciência tem uma receita diferente: você não vai aprender a controlar seu tempo encarando um calendário. Antes, é necessário olhar para outros lugares. [...] É no dia a dia que se revela nossa habilidade de cumprir planos.

    Não é algo que você nasce sabendo. A forma como você gasta e às vezes ganha tempo é influenciada por fatores culturais, geográficos e econômicos. Tudo isso resulta na sua orientação temporal, uma fórmula pessoal de encarar passado, presente e futuro. Mas uma coisa vale para todos nós: o tempo passa. Melhor aprender seu ritmo, antes que ele acabe ultrapassando você.

URBIM, Emiliano. Superinteressante. Dez. 2010. p. 64-65. Fragmento.

Nesse texto, no trecho “Mas a ciência tem uma receita diferente:...” (2° parágrafo), a palavra destacada estabelece relação de

A
B
C
D


10
(AVALIA-BH). Leia o texto abaixo.

Disponível em: http://migre.me/iodBS. Acesso em: 18 mar. 2014.

Nesse texto, a expressão “vai mais longe” foi utilizada para

A
B
C
D


11
(SAEGO). Leia o texto abaixo.

Uma vida melhor que a encomenda

    [...] Domingo passado, comentei sobre o documentário Eu Maior, em que Rubem Alves também participou [...]. Entre outras coisas, ele contou que certa vez um garoto se aproximou dele para perguntar como havia planejado sua vida para chegar onde chegou, qual foi a fórmula do sucesso. Rubem Alves respondeu que chegou onde chegou porque tudo que havia planejado deu errado.

    Planejar serve para colocar a pessoa em movimento. Se não houver um objetivo, um desejo qualquer, ela acabará esperando sentada que alguma grande oportunidade caia do céu, possivelmente por merecimento cósmico.

    É preciso querer alguma coisa – já alcançar é facultativo, explico por quê.

    Uma vez determinado o rumo a seguir, entra a melhor parte: abrir-se para os acidentes de percurso. Você que sonha em ser um Rubem Alves, é possível que já tenha começado a escrever num blog (parabéns, pôs-se em ação). No entanto, esses escritos podem conduzi-lo a um caminho que não estava nos planos. Dependendo do conteúdo, seus posts podem levá-lo a um convite para lecionar no interior, [...] a estagiar com um tio engenheiro, a fazer doce pra fora, a pegar a estrada com um amigo e acabar na Costa Rica, onde conhecerá a mulher da sua vida e com ela abrirá uma pousada, transformando-se num empresário do ramo da hotelaria.

    Não é assim que as coisas acontecem, emendando uma circunstância na outra?

    A vida está repleta de exemplos de arquiteta que virou estilista, [...] estudante de Letras que virou maquiadora, publicitário que virou chef de cozinha, professor que virou dono de pet shop, economista que virou fotógrafo. Tem até gente que almejava ser economista, virou economista, fez uma bela carreira como economista e morreu economista. A vida é surpreendente.

    Ariano Suassuna largou a advocacia aos 27 anos, João Ubaldo também se formou em Direito, mas nem chegou a exercer o ofício, e Rubem Alves teve até restaurante. Tudo que dá errado pode dar muito certo. A vida joga os dados, dá as cartas, gira a roleta: a nós, cabe apenas continuar apostando.

MEDEIROS, Martha. Disponível em: http://cadeomeuabraco.blogspot.com.br/. Acesso em: 22 jul. 2014. Fragmento.

Nesse texto, a expressão “caia do céu” (2° paragráfo) foi usada para

A
B
C
D


12
(PAEBES). Leia os textos abaixo.

Texto 1

    Felicito o sueco Nuno Cotter pelo belo artigo “Conversa de português” (Língua 40, fevereiro), em que mostra com bom humor e inteligência as diferenças idiomáticas entre Portugal e Brasil. Como engenheiro, trabalhei [...] em Moçambique e sofri com a variação do vocabulário: “encofrado para betão”, por exemplo, é forma para “concreto”.

Aldo Dórea Mattos, São Paulo (SP)

Texto 2

    Na crônica “Conversa de português”, achei estranho ler palavras grafadas no português de Portugal, como “reacção”, “facto”, “saxónica” e “cómica”. Não estou a par das mudanças que o novo acordo provocou em Portugal, mas [...] “reacção” e “facto” agora se escrevem “reação” e “fato”. Se eu estiver certa, a revista ignora as novas normas ao publicar essa grafia. [...] Num momento em que nós [...] recorremos à revista Língua para entender as novas regras ortográficas, deparar com essas palavras é desconcertante.

Regina Giannetti Dias Pereira, por e-mail. Língua Portuguesa. n° 42. ano 3. Abr. 2009. p. 6. Fragmentos.

Esses textos apresentam opiniões

A
B
C
D




sexta-feira, 3 de julho de 2020

D21 - Quiz por descritor - Port. 3ª Série

Quiz D21: PORTUGUÊS - ENSINO MÉDIO
D21: PORTUGUÊS - 3º Série - Ensino Médio

D21: Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema.

01
(SEDUC-GO).

Leia o texto e, a seguir, responda.

QUANDO A SEPARAÇÃO É UM TRAUMA

    A Socióloga Constance Ahrons, de Wisconsin, acompanhou por 20 anos um grupo de 173 filhos de divorciados. Ao atingir a idade adulta, o índice de problemas emocionais nesse grupo era equivalente ao dos filhos de pais casados. Mas Ahrons observou que eles "emergiam mais fortes e mais amadurecidos que a média, apesar ou talvez por causa dos divórcios e recasamentos de seus pais". (...) Outros trabalhos apontaram para conclusões semelhantes. Dave Riley, professor da universidade de Madison, dividiu os grupos de divorciados em dois: os que se tratavam civilizadamente e os que viviam em conflito. Os filhos dos primeiros iam bem na escola e eram tão saudáveis emocionalmente quanto os filhos de casais "estáveis". (...)

    Uma família unida é o ideal para uma criança, mas é possível apontar pontos positivos para os filhos de separados. "Eles amadurecem mais cedo, o que de certa forma é bom, num mundo que nos empurra para uma eterna dependência.”

REVISTA ÉPOCA, 24/1/2005, p. 61-62. Fragmento.

No texto, três pessoas posicionam-se em relação aos efeitos da separação dos pais sobre os filhos: uma socióloga, um professor e o próprio autor. Depreende-se do texto que

A
B
C
D
E


02
(SEDUC-GO)

Leia os textos e, a seguir, responda.

Texto I

    A nossa luta é pela democratização da propriedade da terra, cada vez mais concentrada em nosso país. Cerca de 1% de todos os proprietários controla 46% das terras. Fazemos pressão por meio da ocupação de latifúndios improdutivos e grandes propriedades, que não cumprem a função social, como determina a Constituição de 1988. Também ocupamos as fazendas que têm origem na grilagem de terras públicas.

Texto II

    O pequeno proprietário rural é igual a um pequeno proprietário de loja: quanto menor o negócio, mais difícil de manter, pois tem de ser produtivo e os encargos são difíceis de arcar. Sou a favor de propriedades produtivas e sustentáveis e que gerem empregos. Apoiar uma empresa produtiva que gere emprego é muito mais barato e gera muito mais do que apoiar a reforma agrária.

Disponível em: http://exercicios.mundoeducacao .bol.uol.com.br/exercicios -geografia/exercicios->. Acesso em: 10 nov. 2016 (adaptado).

As opiniões dos autores do texto I e II em relação à reforma agrária são

A
B
C
D
E


03
(SEDUC-GO).

Leia os textos abaixo e, a seguir, responda.

Texto 1

Livros de autoajuda podem aumentar a motivação.

Marina Oliveira e Thaís Macena

    Fenômenos editoriais há alguns anos, os livros de autoajuda continuam conquistando fãs, apesar de também enfrentarem muita desconfiança e nariz torcido por parte do público. A variedade de temas é imensa: há obras para quem precisa vencer a depressão, para quem quer buscar a fé, aprender a lidar com pessoas difíceis, alcançar a tão sonhada prosperidade, salvar uma relação e até educar os filhos. Mas todos têm algo em comum: o propósito de fazer do leitor uma pessoa mais feliz.

    "Os livros de autoajuda muitas vezes conseguem colocar em palavras o que o leitor sente, mas não sabe definir. Eles ajudam a nomear o que a pessoa percebe apenas como um incômodo. E isso já é meio caminho andado para a resolução do problema", afirma o filósofo Jorge Claudio Ribeiro, professor da PUC de São Paulo. No entanto, o conteúdo só será realmente eficiente se estiver alinhado à busca pessoal e ao momento de vida de quem lê. Assim como os remédios receitados pelo médico, um título recomendado por um amigo pode não servir a você.

Disponível em: http://mulher.uol.com.br/comportamento /noticias/redacao/2013/02/18/ livros-de-autoajuda. Acesso em: 18/02/2013.

Texto 2

O direito à infelicidade

João Pereira Coutinho

    Os manuais de autoajuda são exemplos de tirania. De pequenas tiranias consumidas por escravos dóceis e fiéis que acreditam em dois equívocos. O primeiro é conhecido: não existe manual de autoajuda que não apresente o infortúnio como um elemento estranho à condição humana. A tristeza é uma anormalidade, dizem. O fracasso não existe e, quando existe, deve ser imediatamente apagado, ordenam. Na sapiência dos manuais, a infelicidade não é um fato; é uma vergonha e uma proibição. O que implica o seu inverso: se a infelicidade é uma proibição, a felicidade é obrigatória por natureza. Obrigatória e radicalmente individual. Ela não depende da sorte, da contingência e da ação de terceiros: daqueles que fazem, e tantas vezes desfazem, o que somos e não somos. Depende, exclusiva, e infantilmente, de nós.

COUTINHO, João Pereira. O direito à infelicidade. Folha de S. Paulo, São Paulo, 30 ago. 2006, p. E2.

A respeito dos livros de autoajuda, as opiniões dos autores dos dois textos acima são

A
B
C
D
E


04
(SAERJ).

Leia o texto a seguir.

Amor a distância pode dar certo?

   Nem sempre o dia a dia torna um relacionamento melhor. Sou pela qualidade do tempo junto. Moro em São Paulo, namoro um carioca e nos vemos a cada quinze dias. E é sempre ótimo. Muita gente fala que ele deve sair bastante no Rio, paquerar, mas não penso nisso. Se quiser ficar com outra, vai ficar de qualquer jeito.

(Bia, 26 anos, estudante).

    Romance promissor exige investimento diário, que só se consegue com a convivência. Não dá para criar um projeto de vida em comum sem contato olho no olho, e falo por experiência própria.

(Sílvio, 35 anos, jornalista.)

Disponível em: www.terra.com.br/forum. Acesso em: 16 set. 2019.

Nos dois depoimentos, temos duas opiniões

A
B
C
D
E


05
(SAEPE).

Leia os textos abaixo.

Texto 1

    [...] Dizer que o novo acordo ortográfico é contra o idioma português é algo totalmente errado, a meu ver, dado que a Língua Portuguesa tem vindo a evoluir ao longo dos anos, não é uma língua morta. É impensável para os órgãos de comunicação social manter a escrita "antiga". O maior atentado é mesmo nem saber escrever com o atual idioma português. [...]

David Silva

Texto 2

    Eu não sou contra a evolução da Língua Portuguesa. Sou contra este acordo ortográfico a partir do momento que a nossa língua nativa é alterada por causa de outros países lusófonos, o que é ridículo. Acho completamente antipátria.

    Quem concorda com o acordo ortográfico tem as suas razões, mas eu pessoalmente não vou alterar a minha ortografia. Só sinto pena e tristeza quando falam no novo ortográfico.

    Diogo

Disponível em: http://www.criticamentefalando. com/2010/20/artigo2286# Acesso em: 25 fev. 2011. Fragmento. Adaptado: Reforma Ortográfica.

Quanto ao novo acordo ortográfico, esses dois textos apresentam posições

A
B
C
D
E


06
(SAEP).

Leia os textos abaixo.

Texto 1

Novo acordo ortográfico

    [...] Dizer que o novo acordo ortográfico é contra o idioma português é algo totalmente errado, a meu ver, dado que a Língua Portuguesa tem vindo a evoluir ao longo dos anos, não é uma língua morta. É impensável para os órgãos de comunicação social manter a escrita "antiga". O maior atentado é mesmo nem saber escrever com o atual idioma português. [...]

David Silva

Texto 2

    Eu não sou contra a evolução da Língua Portuguesa. Sou contra este acordo ortográfico a partir do momento que a nossa língua nativa é alterada por causa de outros países lusófonos, o que é ridículo. Acho completamente antipátria.

    Quem concorda com o acordo ortográfico tem as suas razões, mas eu pessoalmente não vou alterar a minha ortografia. Só sinto pena e tristeza quando falam no novo ortográfico.

Diogo

Disponível em: http://www.criticamentefalando .com/2010/20/artigo2286# Acesso em: 25 fev. 2011. Fragmento. Adaptado: Reforma Ortográfica.

Quanto ao novo acordo ortográfico, esses dois textos apresentam posições

A
B
C
D
E


07
(SAEPE).

Leia os textos abaixo.

Texto 1

    Estamos vendo a consolidação de um grande diretor. Estamos vendo DiCaprio em sua melhor atuação na carreira. Isso não é pouco! [...] Elenco inspirado, forte, físico. [...] Vá ao cinema e, enquanto admira o belo trabalho de fotografia, [...] entregue-se por inteiro. [...] “O Regresso” vai te dar a opção de escolher o que é o bem e o que é o mal. [...]

George F.

Texto 2

    Muito chato! Filme sem emoção, monótono e sem nexo em muitas partes. [...] Não vale a pena assistir. Um dos piores filmes que já assisti. Me desculpem os experts em cinema, mas não passa sentimento nenhum na trama. A fotografia é linda, mas só isso!

Neide Santos

Disponível em: http://www.adorocinema. com/filmes/filme-182266/>. Acesso em: 25 fev. 2016. Fragmento. *Mantida a ortografia original dos textos.

Em relação ao filme “O Regresso”, os autores desses textos

A
B
C
D
E


08
(SAEPE).

Leia os textos abaixo.

Antena de celular faz mal à saúde?

Texto 1

    A exposição permanente às radiações eletromagnéticas pode causar cefaleia, insônia e até alterações cardiovasculares. A Organização Mundial da Saúde ainda não declarou qual a distância prudente entre uma casa e uma torre de telefonia celular, mas órgãos ambientalistas adotam 300 m como uma medida segura.

José Carlos Virtuoso, professor de engenharia ambiental

Texto 2

    Não há comprovação de que a radiação das antenas de telefonia celular cause dano à saúde. A única evidência se refere à tolerância humana aos níveis de radiação eletromagnética. O problema é que não há uma fiscalização dos órgãos competentes sobre esses níveis, produzidos também por outras fontes, como antenas de rádio e TV.

Adroaldo Raizer, professor de eletromagnetismo

Casa Claudia, mar. 2004, ano 28, n. 3. *Adaptado: Reforma Ortográfica.

Nesses dois textos, as opiniões emitidas pelos professores são

A
B
C
D
E


09
(BPW).

Leia os textos abaixo.

A vez da energia limpa

Texto 1

    Além das fontes alternativas de energia, deve ser enfatizada a importância da conservação de energia. Na Alemanha, o slogan “Nossa Principal Fonte de Energia — a Energia Economizada” é usado para a conscientização da população, ao lado de incentivos financeiros, como juros subsidiados para melhorar o isolamento térmico das construções. Se os desperdícios na iluminação e no condicionamento de ar fossem evitados no Brasil, a necessidade de novas usinas hidro, termo e nucleoelétricas, além das fontes alternativas, seria reduzida drasticamente.

DAGNINO, Basílio Vasconcellos. Época. São Paulo: Globo, n. 572, p. 6-7, 4 maio 2009.

Texto 2

    Há uma fonte de energia renovável e totalmente limpa que até o momento nenhum país explora: os raios. A energia contida em um único raio é suficiente para suprir necessidades mensais de energia de mais de cem pessoas, e uma tempestade típica despeja no solo uma quantidade de energia suficiente para alimentar uma cidade de 100 mil habitantes por um mês inteiro. É uma fonte de energia da qual nosso país é muito bem servido. Quanto aos riscos de trabalhar com essa fonte de energia, pode-se dizer que são tão grandes quanto os de explorar petróleo a 5.000 metros de profundidade ou gerar energia a partir da energia nuclear.

BASTOS, Silvino. Época. São Paulo: Globo, n. 572, p. 7, 4 maio 2009.

Embora tratem do mesmo tema, os Textos 1 e 2 enfocam, respectivamente,

A
B
C
D
E


10
(SAERJ).

Leia o texto abaixo.

Amor à distância pode dar certo?

    Nem sempre o dia-a-dia torna um relacionamento melhor. Sou pela qualidade do tempo junto. Moro em São Paulo, namoro um carioca e nos vemos a cada quinze dias. E é sempre ótimo. Muita gente fala que ele deve sair bastante no Rio, paquerar, mas não penso nisso. Se quiser ficar com outra, vai ficar de qualquer jeito.

Bia, 26 anos, estudante.

    Romance promissor exige investimento diário, que só se consegue com a convivência. Não dá para criar um projeto de vida em comum sem contato olho-no-olho, e falo por experiência própria.

Sílvio, 35 anos, jornalista.

www.terra.com.br/forum

Nos dois depoimentos, temos duas opiniões

A
B
C
D
E


11
(BPW).

Leia os textos a seguir e responda.

Texto I

Tio Pádua

    Tio Pádua e tia Marina moravam em Brasília. Foram um dos primeiros. Mudaram-se para lá no final dos anos 50. Quando Dirani, a filha mais velha, fez dezoito anos, ele saiu pelo Brasil afora atrás de um primo pra casar com ela. Encontrou Jairo, que morava em Marília. Estão juntos e felizes até hoje. Jairo e Dirani casaram-se em 1961. Fico pensando se os casamentos arranjados não têm mais chances de dar certo do que os desarranjados.

Ivana Arruda Leite. Tio Pádua. Internet: http://www.doidivana.zip net. Acesso em 07/01/2007.

Texto II

O casamento e o amor na Idade Média

(fragmento)

    Nos séculos IX e X, as uniões matrimoniais eram constantemente combina¬das sem o consentimento da mulher, que, na maioria das vezes, era muito jovem. Sua pouca idade era um dos motivos da falta de importância que os pais davam a sua opinião. Diziam que estavam conseguindo o melhor para ela. Essa total falta de importância dada à opinião da mulher resultava muitas vezes em raptos. Como o consentimento da mulher não era exigido, o raptor garantia o casamento e ela de¬veria permanecer ligada a ele, o que era bastante difícil, pois os homens não davam importância à fidelidade. Isso acontecia talvez principalmente pelo fato de a mulher não poder exigir nada do homem e de não haver uma conduta moral que proibisse tal ato.

Ingo Muniz Sabage. O casamento e o amor na Idade Média. Internet:http://www.milenio.com.br/ingo /ideias/hist/casament.htm>. Acesso em 07/01/2007 (com adaptações).

Sobre o “casamento arranjado”, o texto I e o texto II apresentam opiniões:

A
B
C
D
E


12
(SAEPE).

Leia os textos abaixo e responda.

Texto 1

Wall-E

    Definitivamente, Wall-E não deve ser ‘vendido’ como um filme para crianças. Não que não possa agradá-las, mas certamente é um filme mais interessante para os adultos.

    Numa animação muito bem-feita, o pequeno Wall-E mostra suas aventuras entre a solidão e o amor, e nos leva a pensar sobre os destinos da humanidade talvez muito mais próximos que os 700 anos que nos distanciam da época retratada no filme. Mesmo que não soe muito inédito ou tão profundo, é muito boa a crítica ao comportamento dos humanos (e “não humanos”) confinados numa grande espaçonave onde o que mais importa são robôs e consumo — não necessariamente nesta ordem.

    A produção é supercaprichada, o filme tem excelentes cenas (em especial as sequências que citam — e mostram — “Hello, Dolly”) e até emociona. Mas não “arrebata”. Saí do cinema muito feliz com o que vi, mas não consegui “abraçar” o filme ao ponto de inseri-lo no rol de minhas animações favoritas. Mas talvez seja necessário revê-lo para “mastigá-lo” melhor…

    De qualquer forma, fica a recomendação. Mesmo com tantas aspas e sem tantos elogios efusivos, tanto o filme quanto o Wall-E personagem merecem ser assistidos. Um belo filme.

BERESFORD, Tommy. Disponível em: http://cinemagia.wordpress. Com/2008/07/02/resenhas-wall-e/>. Acesso em: 31 nov. 2011.

Texto 2

Wall-E

    É sempre bom assistir a filmes da era do cinema mudo. Um cinema mais simples, mais expressivo, que contava sua história basicamente através de emoções, sem as pirotecnias atuais e com muita criatividade. [...] E é justamente este sentimento que Wall-E, a ousada nova produção da Pixar, traz de volta. [...] Ao longo dos anos o estúdio sempre se mostrou um passo à frente dos demais. Não apenas investiu na melhoria técnica da animação, mas também no roteiro de cada um de seus projetos. E este é seu grande diferencial: ao invés de explorar ao extremo uma mesma fórmula, a Pixar busca criar. Tudo começa a partir de uma Terra inóspita e entulhada de lixo, uma visão que já de início surpreende. Nele vive o pequeno robô Wall-E, que tem por missão compactar o lixo existente. Tendo apenas a companhia de uma barata – uma ótima aposta corajosa da Pixar. [...] Como se pode perceber, a vida de Wall-E é solitária. Até surgir Eva, um moderno robô que passa a vasculhar todo o planeta. Sempre curioso, Wall-E tenta conhecê-la. E se apaixona. Uma situação insólita por serem dois robôs os envolvidos, mas ao mesmo tempo terna e cativante. O sentimento deles não é apresentado por palavras, mas por emoções [...] A excelência da animação e os precisos movimentos de Wall-E e Eva, cuidadosamente e carinhosamente calculados, dão o tom. E nasce uma história de amor, das mais puras e singelas que o cinema produziu nos últimos anos. Resumindo, mais uma pérola da Pixar.

RUSSO, Francisco. Disponível em: http://www.adorocinema .com/colunas/wall-e-537/>. Acesso em: 31 nov. 2011. Fragmento.

Em relação à criatividade da animação do filme Wall-E, a opinião dos autores é

A
B
C
D
E


  Domingo, 27 de Abril de 2025 
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